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16 fevereiro, 2006

Gamers como cirurgiões habilidosos

Um dia desses encontrei um garoto, agora meu aluno, que assistiu uma palestra muito antiga minha, da época da defesa de meu mestrado, ainda em companhia de sua mãe.

Fiz então um exercício de tentar relembrar os conceitos que havia desenvolvido naquela palestra, que foi muito interessante, porque quase todos os pesquisadores vieram acompanhados de seus consultores particulares: seus filhos. Um deles era uma das cenas iniciais do filme Final Fantasy: the spirits within, na qual a doutora Aki Ross trata de uma infecção perseguindo o elemento causador com um aparato médico que vai atirando no tal elemento fatal, até destruí-lo num último instante com um tiro fatal. Fiz uma brincadeira que os cirurgiões iam ter de dedicar uma parte de seu tempo ao estudo de shooters, video games de tiros, caso quisessem ter mais chances de sucesso em suas cirurgias e tratamentos.


No final de janeiro deste ano, 2006, uma pessoa muito mais gabaritada do que eu (pelo menos em termos médicos), Dr. James "Butch" Rosser, chefe do departamento de cirurgia minimamente invasiva do Beth Israel Medical Center em Manhatan, concorda comigo ao ver nos gamers potenciais cirurgiões (ou agora, nos cirurgiões potenciais gamers).
Em matéria na Wired, o Dr. Rosser (e não a Dra. Ross) apresenta uma daquelas estatísticas típicas americanas, aonde ele afirma que os cirurgiões laparoscopistas que tem jogado videogames podem realizar esse tipo de cirurgia 27% mais rápido que os que não jogam, e pasmem, com 37% a menos de erros. Um ganho de quantidade com qualidade.

O estudo de habilidades desenvolvidas pelos games, Top Gun for Kids, foi apresentado no Game Festival Otronicon, em janeiro deste ano, na Florida. O festival, uma parceria do Orlando Science Center, com a escola Full Sail, apresentou diversas atividades e palestras desse gênero, sob o tema Play, Connect and Learn.

A matéria completa você pode ler na HotWired.
Visite também o site do projeto, e conheça os outros trabalhos do Butch, digo, Dr. Rosser, como o congresso GameEnMed, games na medicina, com envio de papers até 24 de março deste ano.